As vezes fico a pensar, no que me levou a começar a escrever... Talvez tenha sido por que, como diria um saudoso poeta, a escrita é pois, uma forma de se imortalizar!
Mas em verdade, concluo que o que me levou a desencadear este processo, foi o desejo de tornar externo aquilo que internamente me perturba, as injustiças do mundo, a desigualdade social, os mistérios dessa vida que tantas vezes não dá espaço para que todos experimentem a sensação de ser feliz, de acordar pela manhã e ter sempre um motivo pra continuar, pra sorrir... minha poesia é uma súplica, um apelo, uma pedido que elevo aos céus e a terra, um pedido cujo conteúdo é o anseio de que as pessoas possam ser pessoas, e não peças aleatórias meramente insensatas e sem valor nesse imenso tabuleiro de injustiças e dissabores que é a vida humana na terra.
Dedico esta a todos os leitores do blog!
Jornadas
Pelos caminhos da vida
Estamos sempre a tentar
Os nossos laços de sonhos desatar...
Em vagaroso processo de partida
Constantemente se faz indevida
A nossa insistência em buscar o ter
Quando o amor não tem forças pra acontecer,
Por ser mais uma flor de espinho
Neste longo caminho
De pensamentos mesquinhos a nos enlouquecer
Tantas são as buscas
Se contradizendo na fraqueza de uma razão
Que anuncia a nossa escravidão
Diante de metas robustas
Que transcorrem enganosamente astutas...
Para o ciclo da vida continuar,
O tempo jamais poderá parar
E as pessoas estarão sempre ali
Sem poder interferir e nem sequer refletir
As conseqüências abstratas de um questionar
Em todas as etapas da vida: Percursos!
Que estarão sempre nos prendendo
E em caminhos complexos acendendo
Chamas de ambição que são frutos
De nossa pretensão em querer delinear o curso
De coisas que sequer compreendemos,
De obsessões que inconscientemente temos
Que se somam a mania inútil de não valorizar o vivido,
De esquecer que existe um presente a ser percebido
E que o futuro é algo imediatamente posterior que viveremos
Na jornada da vida é preciso estar disposto
A acatar convite a certas pausas
Que nos permitam refletir as causas
De tantas injustiças desse mundo fosco
Cujo azul se perde no desgosto
Do egoísmo humano que se propaga
Na mente fraca que se estraga
Com a escritura de conceitos restritos
À pequenos compartimentos de gritos sem som, aflitos
Em cadeias singulares de desigualdades... Basta!
Danilo Crisóstomo,
o poeta atrevido é, estudante de administração, atirador de pedra nas estrelas, cristão católico, potiguar-pernambucano, idealista, admirador de ariano suassuna e da poesia do Quintana, as vezes triste, as vezes feliz, as vezes luz, as vezes sombra, mas sempre esperança.
Abraço a galerinha que curte o poeta atrevido.
Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
Dedico esta a todos os leitores do blog!
Jornadas
Pelos caminhos da vida
Estamos sempre a tentar
Os nossos laços de sonhos desatar...
Em vagaroso processo de partida
Constantemente se faz indevida
A nossa insistência em buscar o ter
Quando o amor não tem forças pra acontecer,
Por ser mais uma flor de espinho
Neste longo caminho
De pensamentos mesquinhos a nos enlouquecer
Tantas são as buscas
Se contradizendo na fraqueza de uma razão
Que anuncia a nossa escravidão
Diante de metas robustas
Que transcorrem enganosamente astutas...
Para o ciclo da vida continuar,
O tempo jamais poderá parar
E as pessoas estarão sempre ali
Sem poder interferir e nem sequer refletir
As conseqüências abstratas de um questionar
Em todas as etapas da vida: Percursos!
Que estarão sempre nos prendendo
E em caminhos complexos acendendo
Chamas de ambição que são frutos
De nossa pretensão em querer delinear o curso
De coisas que sequer compreendemos,
De obsessões que inconscientemente temos
Que se somam a mania inútil de não valorizar o vivido,
De esquecer que existe um presente a ser percebido
E que o futuro é algo imediatamente posterior que viveremos
Na jornada da vida é preciso estar disposto
A acatar convite a certas pausas
Que nos permitam refletir as causas
De tantas injustiças desse mundo fosco
Cujo azul se perde no desgosto
Do egoísmo humano que se propaga
Na mente fraca que se estraga
Com a escritura de conceitos restritos
À pequenos compartimentos de gritos sem som, aflitos
Em cadeias singulares de desigualdades... Basta!
Danilo Crisóstomo,
o poeta atrevido é, estudante de administração, atirador de pedra nas estrelas, cristão católico, potiguar-pernambucano, idealista, admirador de ariano suassuna e da poesia do Quintana, as vezes triste, as vezes feliz, as vezes luz, as vezes sombra, mas sempre esperança.
Abraço a galerinha que curte o poeta atrevido.
Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998